Esta é uma declaração feita com frequência por pais no final do ano. Pais que trazem estampados no semblante os sentimentos mais contraditórios de um coração que experimenta a decepção, a impotência, a frustração, o fracasso, a raiva, o furor e outras tantas emoções que se misturam e que se expressam muitas vezes de forma inadequada, e que vão desde a tristeza e desolação até a resignação e ao pieguismo.
“Meu filho não consegue aprender porque está cheio de problemas. Ele é inteligente, coitadinho, mas é desajustado na escola e vive conflitos emocionais mais complicados …” Ou então: “Ele é tão distraído, não consegue se concentrar, nem decorar nada. Entende tudo errado porque tem dificuldade de prestar atenção no que a professora diz. Pobrezinho …” soluça aos prantos a mão de Bruno (9 anos, 2ª série). Há pais que se expressam através da raiva e da indignação: “Meu filho é vagabundo. Não estudou o ano inteiro, não cumpriu os deveres escolares, escondeu todas as provas e bilhetes da escola. É um grande preguiçoso que só pensa em brincar. É desinteressado, rebelde … Joguei meu dinheiro fora …” reclama o pai de Felipe (12 anos, 5ª série). Assim os pais passam a desfiar uma lista de promessas, de castigos e punições que acabam com todos os privilégios e regalias da criança e também com a alegria de toda a família no fim de ano.
A situação é desagradável? É, porém,a ntes de tomar qualquer atitude, é bom lembrar que já devem ter passado várias vezes pela cabeça de seu filho pensamentos do tipo “eu não valho nada, portanto não mereço ser amado”, “não sou capaz de aprender; sou realmente um fracasso!” Estes sentimentos podem desencadear uma auto-estima baixa e uma sensação de inadequação que poderá levá-lo a uma vida apagada, triste e retraída, ou a desenvolver mecanismo de defesa, como a mentira, a agressividade e a alienação.
Ceccon e Oliveira afirmam que a maioria dos pais acredita que a criança não tira boas notas porque é preguiçosa, pouco estudiosa ou dispersiva, mas na verdade a problemática é muito mais ampla e outros fatores como o desempenho do professor, a estrutura e o funcionamento do ensino, o material didático e a própria atuação dos pais deverão ser considerados no processo do desenvolvimento escolar.
A falha pode estar na escola. Nem sempre esta está bem equipada e possui uma equipe pedagógica especializada para entender as diferenças individuais da clientela. Pelo contrário, as condições de trabalho às vezes são bastante precárias. A isso se alia a formação de classes heterogêneas e superlotadas, a falta de material didático de boa qualidade e professores inexperientes que não retratam a realidade da aprendizagem. As normas e regulamentos escolares às vezes apresentam critérios tão rígidos que acabam criando situações que afetam ainda mais os resultados. “No terceiro atraso, já mandaram Lucinha de volta para casa, justo no dia de entregar o trabalho para nota …” ou “Na terceira advertência por comportamento inadequado, suspenderam Alex das aulas por três dias bem na semana dos provões”. “Ou aceitamos os regulamentos rigorosos e ultra-passados ou somos convidados a procurar outra escola”, reclamam muitos pais no portão da escola.
As escolas de formação de professores nem sempre preparam adequadamente o professor. Assim, eles não sabem ensinar, não se interessam pelas dificuldades de cada criança, faltam muito. Alguns não ajudam como deveriam, porque se sentem cansados, desanimados, frustrados, sobrecarregados e desvalorizados no trabalho. Muitas vezes até os pais se sentem desconfortáveis e humilhados diante do professor por acreditarem que ele tem poder de decidir o destino escolar de seu filho sem levar em conta todas as dificuldades que eles enfrentam.
O fracasso escolar começa bem antes do fim do ano. A criança, por sua vez, com medo de ser criticada e corrigida, vai ficando cada vez mais quieta no seu canto, com vergonha de falar, de perguntar para esclarecer suas dúvidas ou mesmo responder quando solicitadas. Não entende bem o que o professor diz, tem medo de dizer que não entende e isto dificulta ainda mais o acompanhamento das aulas. O pior é que a dificuldade não pára aí. Não conseguindo se expressar e raciocinar adequadamente, vai perdendo a motivação para continuar se esforçando e aos poucos se convencendo de que é fraca nos estudos. Daí, para a resignação de que o ano escolar está perdido, é um pulo. A criança fecha-se em sua apatia e desânimo e sua passividade a leva ou a alienar-se ou a tornar-se agressiva, barulhenta e indisciplinada.
As expectativas com relação à criança são muitos grandes. O desempenho escolar satisfatório é muito importante para a integração da personalidade infantil e o desenvolvimento da auto-estima. Por isso, é bom lembrar alguns fatores que provocam na maioria um estado de inquietação e tensão emocional muito grande.
- A ênfase exagerada nas provas e avaliações;
- O despotismo de alguns professores que detém o sistema de punições e recompensas;
- A ameaça de pais muito exigentes e repressores, que privam de afeto e atenção o filho mal-sucedido;
- A falta de exercício físicos ao ar livre, alimentação balanceada, etc.
Estes e outros fatores podem acabar criando na criança uma ansiedade crônica que atinge e desequilibra o funcionamento de seu organismo, desencadeando distúrbios psicossomáticos, como dores de cabeça, perturbações digestivas, cólicas, perda de apetite ou obesidade, disfunções cardíacas, problemas respiratórios e de pele, sono agitado, fobias e outras manifestações psicológicas que se agravam no final do período letivo com a reprovação.
Apoiar, o grande segredo. Sem se sentir apoiada e ajudada pelos professores e pais, a criança, mesmo tendo o potencial da inteligência, aos poucos vai se convencendo de que é realmente incapaz de aprender. Termina o ano escolar levando consigo a marca da humilhação e do fracasso, a certeza de que não conseguiu êxito porque é menos dotada, menos inteligente, considerando a si mesma inferior aos outros. Ela sente que não adianta continuar se esforçando e acaba por desistir porque não consegue compreender o que a escola espera dela. Este é o momento em que a criança mais precisa de compreensão, do apoio dos pais, e da segurança que lhe dá coragem e a energia para enfrentar as dificuldades do ano seguinte, a vergonha de ser o aluno repetente e a esperança de vencer, desta vez.
Seu filho precisa contar com você para ajudá-lo a superar esta fase difícil de sua vida. Ele precisa saber que é importante pelo que é, e não por que corresponde à sua expectativa. Ele necessita saber que é especial não pelo resultados no boletim escolar, mas pelo que ele é. Você, pai, e você, mãe, precisam ver que seu pequenino é uma criança que tem seu próprio ritmo de crescimento, e que o seu desenvolvimento se faz em etapas, o que significa, às vezes, regressões e paralisações.
Quanto mais seguro seu filho se sentir para recuar, ressalta Briggs, mais livre estará para crescer. Na verdade, o que o seu filho mais espera de você é uma postura respeitosa e amiga diante de seu sofrimento. Essa é a sua mais poderosa prova de amor!
Você conhece alguém nessa situação? Passe esta mensagem para ele.
li o texto acaba de acontecer comigo …estava a ponto de explodir com meu filho ..gracas a deus ja mudei meus conceitos e agora me ajudou muito a entender e a lidar com a reprovaçao …
Li o texto,é exatamente oq aconteceu cmg…
Não tenho coragem de perguntar aos professores,não consigo decorar nada,não Só na escola.
Meu pai sempre diz q sou preguiçoso,burro,irresponsável,e ainda faz questão de esfregar meu próprio boletim na minha cara,minha mãe tenta me ajudar,mas quando não consigo melhorar,eu me sinto um lixo
Eu tô sem chão, meu filho será reprovado este ano, mentiu pra mim o bimestre todo, não tive se quer 1 contato por parte da escola para me informar do que estava ocorrendo, eu acreditando nele e confiando que está tudo bem, afinal ele sempre foi bem na escola, e se não havia reclamação por parte deles, não teria como eu desconfiar. o fato é que meu filho mentiu pra mim que sempre fui muito sincera com ele e a escola não me comunicou sobre a dificuldade dele. realmente não sei o que fazer.
Minha filha de 14 anos repetiu pela segunda vez, porém hj temos um laudo de TDAH, problema no processamento auditivo e distúrbio de aprendizagem, a neuropsicologa e neuropediatra neuropediatra pediram a inclusão, porém a escola não aceitou, tenho como entrar com recurso contra isso? Ela não aprende e tem regredido a cada ano devido a pressão conteúdista não sei como proceder mais, só queria salvar o emocional e auto estima dela.
Tenho vivido um drama, meu filho tem TDA, sem a hiperatividade, o que lhe confere a distração, apatia e falta de pró-atividade. Desde o primário tenho corrido atrás com professores particulares, psicopedagoga e neurologista. Praticamente empurramos ele para o ensino médio, e no primeiro ano, resolvi deixar por conta dele , apesar das cobranças, mas achei que uma reprovaçao seria um mal necessário, pois ele precisava rever os conteúdos e o impacto poderia ser positivo, para q ele amadurecesse, pois tem consciência do problema. Esse ano depois de conversar com o neuro, que acha o problema é mais comportamental do que físico, me indicou uma competente psicóloga e depois das testagens, ela me disse que é um menino sem traumas, sem problemas, além da imaturidade. Acho que ele reprovará novamente. Já não sei mais como proceder…me sinto triste e perdida,
Senhores pais, indico o texto de Rubem Alves “Gaiolas e Asas”, para que entendam melhor o papel da escola. A educação é um direito do aluno. Aluno que não aprende na escola, vai aprender onde???? Se o seu filho foi reprovado, procure uma Delegacia de Ensino. Não vamos continuar pagando escolas, para que elas desrespeitem a nossa dignidade, pois, sofremos com os nossos filhos. Para os pais que julgam seus filhos, eu digo, somos referência, somos modelos. Lembrem-se: A inteligência é inerente ao homem”.
O texto é realmente muito bom, mas é muito fácil falar quando não se está na situação. Tenho um filho de 12 anos que tem de tudo, estuda numa ótima escola e ainda assim não faz os deveres, não presta atenção em nada. Ele é muito inteligente, porém muito vagabundo. Não sou a melhor mãe do mundo, dou menos atenção a ele do que eu gostaria por conta do trabalho e da pós, mas sempre explico a ele que quango mais rápido e com mais qualidade ele fizer suas obrigações mais tempo juntos teremos, mas ele não entende? Não faz nada e fica o tempo inteiro jogando video game etc. É muito complicado e quando ele me irrita muito acabo falando esse montedd besterias pra ele. Estou procurando um psicólogo antesque a situação fique insustentável.
melhor um pai ou mãe frustrados do que um ser egoísta como vc.
Para evitar estes problemas, há uma solução muito boa: não tenha filhos. Oo, no máximo, tenha um. POis lembre-se: há casos em que pode dar amor, tentar ser rígido, fazer de tudo e, sabe-se lá o porquê, nada vai dar certo. E os pais ficarão frustrados para sempre e o filho vai se dar mal na vida.
Primeiramente, parabéns pelo texto.
Bom, na verdade não sou mãe, sou prima. E o meu primo passou esse ano por algumas dificuldades familiares com a “mãe”. Enfim, faço tudo que está ao meu alcance para buscar sempre o melhor dele. Sou estudante de Psicologia, e quando me deparei com o boletim dele nessa madrugada percebi que na teoria tudo é muito facil, mas cada criança/adolescente tem sua maneira de ser, sua maneira de ver o mundo e com certeza o “genio” dessa fase. Donos da verdade, sempre sabem tudo.. o que mais ouvimos é “Eu sei, ja fiz, ja vi” (não é verdade? kkk). Na verdade sei o que dizer a ele, mas não sei como. Tenho medo de ouvir um “você não é minha mãe’ no momento de furia. Eu sei que não sou, e não quero ser, mas ele sabe que me preocupo com ele sempre. Sempre perguntei das notas, por que das faltas e como estava o desempenho na escola, tanto a disciplina quanto as relações interpessoais com outros alunos e professores (isso é muuito importante sabermos, por que se caso ocorro uma pertubação nesse sentido, certamente a vontade deles em ir para a escola fica cada vez menor). Mas lendo esse texto e os comentários dos pais, me deu uma luz para como falar com ele. Obrigada e boas festas e muito amor a todos, repetindo de ano ou não… 🙂
Meu filho repetiu mas não concordo com essa decisão. Sei do seu potencial e acredito sinceramente que a falha foi da professora. Existe uma lei no estado RJ para pedirmos uma reavaliação ?
Se alguém souber por favor me respondam.
Queridos pais, queridos estudantes.
Já passei pela experiência e não é fácil… Quando meu filho tinha 14 anos ele reprovou no 1o. ano do segundo grau. Sabem por quê? Ele disse que nunca ia usar química, física e matemática e por isso não ia estudar… Imaginem nossa frustração pois ele tinha chance de passar no quarto bimestre, mas precisava tirar entre 80 e 85 e simplesmente não estudou… Mas quando o resultado veio ele ficou muito triste, ficou no quarto, não almoçou… tive que chamar o pastor de adolescentes pra tirá-lo da cama, pois seu pai estava viajando. Nós optamos por não castigá-lo. Pois ele já estava entendendo que estava colhendo o que semeou com sua atitude inconsequente. Perguntamos a ele o que ele achava que deveria ser seu castigo por não passar de ano. Ele não quis receber o presente que havia pedido para o Natal, porque achou que não merecia. Reforçamos nosso amor por ele, mas que estávamos tristes por ele não valorizar o investimento que estávamos fazendo em sua vida pagando uma escola cara, para garantir um futuro melhor para ele. Nosso filho tinha dificuldade de se concentrar no que não lhe interessava. Depois de adulto ele teve o diagnóstico de TDAH. Não se falava disso há 30 anos atrás. Ainda bem! Sempre exigimos dele as tarefas, o estudo. E ele (exceto nesse ano da reprovação) foi um aluno mediano na maioria das matérias, mas excelente em inglês, história e geografia. Reprovar de ano não é o fim da linha! Creio que para o nosso garoto, foi importante para seu amadurecimento. Ele era sempre o mais novo da turma pois faz aniversário em dezembro. Depois da reprovação, ele era igual aos colegas.
Quando vejo pais com medo de exigir dos filhos empenho nos estudos por causa de TDAH, vejo como foi bom me sentar ao lado do meu filho e ajudá-lo a descobrir o “seu” jeito de estudar. Hoje ele trabalha numa empresa internacional, faz palestras sobre liderança, estudou jornalismo e teologia e ainda é treinador de futebol de adolescentes, é casado, tem um filho. É um homem responsável e dinâmico. Não percam o ânimo e a esperança! “Todas as coisas colaboram para o bem daqueles que amam a Deus” (Rom. 8:28), basta não perdermos de vista o que Deus quer nos ensinar!
Pessoal, soube pela manhã que meu filho de 10 anos ficou reprovado no 4º ano, ele ta arrasado e eu tambem, so saiu do quarto agora para brincar, mas eu não sei que atitude tomar,ja que ele brincou muito durante o ano,não levou a serio as atividades, e eu falei pra ele o tempo todo que ele precisava se dedicar…agora ele ta super envergonhado pq moramos perto dos primos e todos eles passaram de ano. Não sei o que fazer! Meu marido quem foi na escola hoje receber o resultado, ele ficou inconformado e contestou, amanhã vamos falar com a professora, mas sinceramente meu filho não fez a parte dele, ele tem dificuldade em aprender sempre foi um pouco atrasado em relação as outras crianças, mas ele tambem não se esforça leva tudo na brincadeira. Agora ele ta arrasado!
Isso tudo é muito lindo e eu pensava assim também. A primeira vez que ele repetiu foi no antigo 8º ano, do ensino fundamental. Chorei junto. Disse que sabia do seu potencial e que ele iria superar. Se arrastou mais três anos, sempre ficando por um fio. Eu sempre tentando dialogar, levar ao psicólogo para ver se havia algum problema de aprendizagem, de défict de atenção, sei lá! Mas ele sempre recusou. E agora repetiu no 3º ano do ensino médio. Ele já tem 18 anos. Não é mais uma criança e muitas vezes acho que fui paciente demais. Que deveria ter punido mais e confiado menos! Como o outro leitor, me sinto uma babaca, pagando as contas, enquanto ele não faz o mínimo. A escola não ser uma maravilha é fato! Discordo totalmente dos métodos de ensino empregados hoje. Acho que estão obsoletos e não acompanharam a evolução da sociedade e da tecnologia, mas, até aí, um mínimo de sacrifício tem que ser feito e era só isso que eu pedia esse tempo todo: o mínimo! nunca o máximo!
Meu filho ficou reprovado. Dei amor, dei tudo durante o ano e sempre cobrei dele uma performance, mas ele mentiu, escondeu e foi reprovado. Não faltei com amor, mas sempre fui exigente, e sem essa de frustração dos pais, sou bem sucedido, rico e quero que eles vençam. Me decepcionou.
Estou meio perdido nas minhas atitudes,mas uma coisa tenho como certa, próximo ano ESCOLA PÚBLICA, não sou babaca.
Adorei o texto … estou em busca de como conversar com meu filho que ele está retido. Ele é uma criança de 9 anos, com diagnóstico de TDAH, que estudou em uma das melhores escolas da cidade, mas que não atende as necessidades do diagnóstico dele (exigido por lei). Tivemos a oportunidade de tirá-lo da escola no meio do ano, mudando para uma escola mais apta, no entanto, corremos o risco no receio dele piorar com a mudança de professores, amigos, conteúdo e ritmo. Tentamos no intuito de fazer o melhor para ele (como qualquer pai e mãe zelosos) … falhamos e agora fica a dúvida, ser passiva, mais rígida, cobrar ou compreender (alguém tem a fórmula mágica ???? kkkkk). Mas o texto coloca muito bem, todos os fatores que envolvem a questão… e isso já ajuda bastante … ainda mais pq. sei que o problema do meu filho não foi a falta de saber o conteúdo, mas a metodologia usada para um TDAH que não é compatível (2 horas e 1/2 de prova, contendo em média 8 páginas) … Mas, vamos que vamos. Parabéns pelo texto!
Achei bem interessante essa matéria pois estou passando por essa fase. Meu filho tem 13 anos (vai fazer 14 agora em dezembro) e está cursando novamente o 6º ano do ensino médio. Como as notas nos 3 bimestres não foram satisfatórias, acho que repetirá mais uma vez. Ele gosta de ir a escola, a explicadora, mas é uma criança muito dispersa, se distrai com qualquer coisa. Estuda em colégio particular, em época de provas fica em casa estudando direto e responde a quase todos as perguntas dos questionáris que faço, mas na hora da prova não consegui se consentrar e tira notas baixissimas.Eu sou essa mãe que perde a paciência e brigo, ofenso e cobro muito, mas depois que faço isso me dá um arrependimento enorme, me sinto um monstro. Esse ano falei que se ele não passasse, colocaria no colégio público, mas minha mãe acha que não devo pois seria pior. Na verdade não sei o que faço, pois no fundo acho que nos preocupamos mais com a sociedade que nos cobra do que com uma possível deficiência ou algum problema que nossos filhos tenham. Sinceramente não sei como agir.
adorei a mensagem…estava a procura de algo q me desse uma luz, estou muito preocupada com meu filho q esta no 9 ano e estou vendo ele jogar o ano fora…muito desanimado!… obrigada de coração pelo texto pois vou ter uma outra conversa com ele …
wilma, o jeito é dar disciplina pro seu filho e conversar bastante.
Limitar o uso do computador, não deixar ele usar o computador até tarde, e nem ver tv até muito tarde tambem, colocar um horário para ele dormir cedo e os pais também. Voces tem que fazer uma rotina fixa.
Mas ao mesmo tempo apoiar o seu filho, conversar sempre com ele e ajudar nas lições de casa. Se sentir que seu filho não está se adaptando a escola voce pode mudar ele de escola. Se não colocar pra trabalhar, coloque ele pra fazer algum esporte ou algum curso que possa ajudar na escola ai vai fasilitar muito.
Só não deixe continuar a mesma coisa que está, se nao nada será resolvido………
Tenho um filho de 10 anos e estou passando por isso nesse momento. Fiquei triste em saber que ele não passou de ano, mas assim que chegar em casa vou conversar com ele e com base no texto e nos comentários que estão nesse site. É por aí mesmo, não é o fim do mundo, é só uma etapa ruim que estamos passando, e com certeza vou buscar forças, para aconselhar e apoiar o meu filho nesse momento que com certeza está sendo muito ruim principalmente para ele. Obrigada!!!!
Nossa, é muito dificil, um filho reprovado, nao sei que atitude tomar, se reprendo, mudo de escola, coloco para trabalhar, o ano passado, só passou por reclacificaçao, este ano, reprovou, quando vai amadurecer, o que faço?
Pow legal o texto,retrata bem a realidade dos meus pais.
Este ano esta sendo o meu pior ano na escola pois trabalhar faser curso e ir para escola ficar 4 horas sentando e ter que prestar atenção em tudo nao e facil.
Nao sou burro nem um fracaço só tenho preguiça ou talvez por estar cansado mesmo ,mas meus pais nao entendem talvez eles nunca tenham passado por isso.Mais so queria que eles ficasem no meu lugar para entender como é,Antes de tomar uma atitude com seus filhos tentem se colocar no lugar deles.
VLWS =)
Elias,
O comportamento do seu pai e o de muitos outros é o reflexo da incompetencia deles próprios. Vc vai ter que ignorar esse tipo de comportamente e fazer o suficiente para não reprovar. Eu cresci assim como vc, nunca tive apoio, acompanhamente e sempre tirei notas ruins. Fui reprovado na 4 série e fiquei em recuperaçãoe em todos os anos, desde a 1ª serie ate o 2º grau. Hj em dia tenho trabalho numa grande corporação, tenho 2 graduações, 1 MBA, 1 certificação americana, e estou planejando mestrado. Digo para vc, com bastante consciencia, que tudo que aprendi nesses lugares não me serviu em nada. A única coisa para que os diplomas servem é para deixar vc no jogo. Vc sem diplomas não existe para as empresas, para os seus amigos e para a sociedade no geral. Tudo que nos ensinam nas faculdades está ultrapassado. As universidades são reduto de velhos doutores que não entendem nada da dinâmica do mercado. Eles não são facilitadores. Eles não estão comprometidos com vc, mas sim com o processo. Em resumo, digo por experiencia propria que tudo que vc deve fazer para ser um profissional bem sucedido no mercado é buscar conhecimento por conta própria. Estudar as disciplinas que realmente te interessam. Se aprofundar em casa. Comprar livros que vc ache que de alguma maneira contribuem para o seu crescimento. Ignore os mestres, eles são dinossauros. A globalização engoliu essa gente e a unica coisa que restou para eles são seus processos anacronicos e inflexiveis.
Os meus pais desde o 1ºano nunca sentou comigo para estudar, ele me pressiona muito para estudar. quando tiro negativas fica tão zangado que da impressaõ que ele nunca foi aluno. ele quer que eu tenha bons resultados mas quando as coisas estão feias ficam a rebaixar-me, em vês de levantar o meu astral.
Obrigada, estava mesmo precisando de um texto como esse para eu ver que tenho que entender que meu filho, pode nao ser o mais inteligente da sala, mas continua sendo meu filho … e precisa muito de mim.
Li texto agora e já usei com meu filho, acreditamos no seu pontencial, e falamos o quanto é inteligente, sem demagogia, ele realmente é uma cça ímpar, porém, é distraido, não lembra nem o dia da prova, sei que tem avaliação pelos amiguinhos, ele “esquece” de marcar… Quando chamo pra conversar ele acaba chorando, não quero q ele se sinta inferiorizado e pense que “não é bom o bastante”, acreditamos muito no seu potencial.
Obrigada pelo texto, estava a procura de algo que iluminasse minhas ideias.
Grande abraço
Adorei o texto. Estou vivendo essa experiência esse ano. Estou tentando fazer de tudo para que o meu filho se sinta seguro. O problema maior, são os colegas, primos, tios, que ficam tirando o barato.